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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pontos Turísticos em...

Madrid

Dando continuidade aos lugares que conheci em Madrid, vou falar um pouquinho sobre uma pracinha fofa que fica bem no centro da capital espanhola, cujo o principal atrativo é um monumento em homenagem ao escritor Miguel de Cervantes - A Plaza de España.
A praça é toda bem cuidadinha (ao menos era, no ano passado), bastante arborizada, com uma lagoa retangular central em frente ao monumento.

A partir da Plaza de España tem início a Gran Via e muito próximo a ela está o Palácio que mostrei no post anterior. 
No monumento central está retratado o próprio Miguel de Cervantes ao centro, e na frente dele duas estátuas de bronze representando Dom Quixote de La Mancha e Sancho Panza. Eses dois personagens fazem parte do livro clássico do autor - Dom Quixote - que conta a história de um cavaleiro que vive inúmeras e fantásticas aventuras pelo interior da Espanha, sempre acompanhado de seu fiel escudeiro. Este foi o livro mais famoso e popular de Cervantes.

Ao lado das estátuas de bronze vemos também mais duas figuras do livro, Dulcinéia e Aldonza Lorenzo. 

No topo do monumento, uma representação dos 5 continentes do mundo em figuras femininas, que ao mesmo tempo em que sustentam o globo terrestre, lêem o romance de Casmurro, mostrando o quanto ele é universal.

A praça é cheia daqueles artistas de rua, alguns até bem originais.  Dá para percorrer ela inteira e fazer todas as fotos necessárias em uns 15 minutos, e depois seguir direto para o Palácio Real, ou para a Gran Vía. 

Quando eu fui estava fazendo frio em Madrid (maio/2010), não dava para ficar muito tempo sentada apreciando a vida, mas acredito que seja bem legal fazer isso nesta praça numa época mais quentinha do ano.

domingo, 13 de novembro de 2011

Pontos Turísticos em...

Punta del Este

Hoje eu vou falar um pouquinho sobre um lugar lindo que eu conheci em 2009 - a Casa Pueblo. Ela se localiza em Punta Ballena, muito próximo a Punta del Este (15 km do centro). Fomos em junho, inverno, então foi tudo muito tranquilo: chegar, estacionar, passear pela galeria de arte, ver (ou desejar ver) o pôr do sol, tomar um café... Tudo sem cotoveladas e empurrões de turistas.
Esta é a antiga casa de veraneio de Carlos Páez Vilaró, e onde ele reside atualmente. Lembra muito as casinhas brancas vistas em Santorini, na Grécia. Ele mesmo projetou a casa e define o local como "um baú onde guarda seus tesouros".
Uma parte da casa foi transformada em hotel de luxo, para quem quiser (e puder!!!) se hospedar nesta construção dos sonhos. Se bem que dei uma fofocada pelo Trip advisor e as últimas pessoas que se hospedaram lá fizeram milhares de reclamações... Não posso afirmar nem negar, nunca me hospedei lá.
Bom, ao entrar na casa pueblo você pode visitar a galeria de arte moderna e depois subir para assistir a parte mais interessante do passeio, que é a Cerimonia del Sol. Todos os dias, durante o pôr do sol, acasa entra em silêncio profundo e das caixas de som espalhadas pelo local começam a sair o poema de Vilaró, na voz do próprio, em homenagem ao sol. Portanto o melhor horário para a visita é o fim do dia.
Como eu fui no inverno, e em um dia bem nubladinho, o mais próximo que eu obtive de um pôr do sol foi isso aí em cima!!! Mas mesmo assim foi bem emocionante estar presente naquele ritual, ouvindo as palavras do artista que ama tanto o sol que faz questão de saudá-lo todos os dias.
Depois de nos despedirmos daquele sol que não estava mesmo ali, nos sentamos no café do museu, e tomamos um cappuccino para nos esquentarmos, porque o dia estava gelado.
Não me lembro o preço na época, mas acho que atualmente está custando $7,50 dólares, menos de 15 reais, vale a pena... Vale mais a pena pela experiência do pôr do sol ao som de um poema recitado pelo próprio autor, e dono da casa. Então o melhor é tentar ir em um dia em que haja uma expectativa de um pôr do sol, ou ao menos um céu aberto como no dia em que eu fui.
Não achei site oficial, só o do hotel. Fui de carro que aluguei no aeroporto em Montevidéu e devolvi 3 dias depois, também em Montevidéu.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pontos Turísticos em...

Paris

Um dos pontos turísticos mais visitados de Paris é a Catedral de Notre Dame. A catedral, em estilo gótico, é muito, mas muito antiga. O início da sua construção foi em 1163. Fica localizada na Ilê de la Cité, no mesmo local onde anteriormente existiu a Basílica de Saint-Etienne (uma santa muito famosa na história de Paris).
À noite, em 2008
Ao longo dos anos a catedral foi sofrendo modificações e incorporando novos estilos de arquitetura. Durante a revolução francesa, quando todas as construções religiosas foram destruidas ou tiveram suas funções modificadas, ela foi saqueada e serviu até como depósito de alimentos. Em 1844 a catedral entrou em um processo de restauração que nos leva a sua atual apresentação.
Fachada principal - 2010
Foi nesta catedral que o fofo do Quasímodo viveu na linda história de Victor Hugo, adaptada pela Disney em um desenho (O corcunda de Notre-Dame) que fez todo mundo se apaixonar e desejar conhecer de pertinho o cenário do filme. 
2010

Foi lá também que Napoleão Bonaparte, aquele carinha megalomaníaco que queria conquistar o mundo inteiro, se auto proclamou imperador da França. A beatificação de Joana d'arc também aconteceu por lá.
Portal do Julgamento
Cada um dos portais da fachada principal conta uma história, este aí da foto é o central, se chama o Portal do Julgamento, e mostra o momento do julgamento final quando Jesus decide quem vai pro céu e quem vai pro inferno. Os outros dois portais são: o portal da Virgem e o portal de Sant'anna (mãe da Virgem Maria).
Galeria dos Reis
Logo abaixo dos portais está a Galeria dos Reis, o conjunto de 28 estátuas que causou uma certa confusão na época da revolução, porque os revolucionários acreditavam se tratar de estátuas dos reis da França. Essas estátuas foram então decapitadas, e só foram restauradas muitos anos depois. As originais estão no Museu de Cluny.
Interior da catedral
Por dentro ela é linda! Muito escura, quase sombria, com colunas altíssimas, arcos e diversos vitrais (nem dá para acreditar que um dia existiram vidros transparentes ao invés destes vitrais). Vale super a pena pegar o audio guia e conhecer a história da catedral, e o melhor, tem em português!!!
Rosácea do braço norte
Já fui 3 vezes na Notre Dame e até hoje não subi às escadarias que levam à torre da catedral, de onde se tem uma bela vista de Paris... Também nunca desci nas criptas que ficam abaixo da catedral, que abrigam ruínas romanas do período merovíngeo!!!
Mas já assisti à uma bela apresentação sobre a catedral e sua história em um vídeo exibido em um enorme telão dentro da igreja numa noite gelada, uma grata surpresa que tive numa tentativa de me aquecer.
Melhor do que eu ficar contando mil histórias sobre as esculturas e vitrais, é ir curtindo a catedral aos poucos com o audioguide, que além de bem explicativo é breve e sucinto. Para mim isso é fundamental, odeio aqueles guias com um milhão de explicações que acabam me dando sono.
E para finalizar, mais algumas imagens da mais bela catedral que já conheci na vida!





2011

2011
A catedral abre todos os dias, de 6:00 às 18:45 (19:15 aos sábados e domingos). O acesso a catedral é gratuito e feito através da entrada principal. As visitas à torre e a cripta não são gratuitas e o acesso é feito pela parte externa da catedral. Para subir até a torre tem que subir 387 degraus (não tem elevador) e custa 7 euros (gratuito para menores de 18 anos). Na cripta a entrada custa 3,30 euros.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pontos Turísticos em...

Madrid

Um dos lugares que eu amei conhecer foi Madrid. Que cidade linda! Superou todas as minhas expectativas. Confesso que não pensava muito em Madrid quando pensava em lugares que eu gostaria de conhecer, mas quando estive lá acabei me apaixonando e hoje tenho Madrid como um dos lugares que eu pretendo voltar.
Um ponto turístico muito legal em Madrid é o Palácio Real (ou Palácio de Oriente), que foi durante muitos anos a residência oficial da monarquia espanhola, e hoje é usada pela família real somente em ocasiões importantes.
A origem do palácio é muito antiga, do século IX, e servia como fortificação. Mais tarde foi transformado em um alcazar, que pegou fogo em 1734. Aí veio o rei Filipe V, que decidiu construir ali mesmo um novo palácio, mas desta vez com materiais que não incendiassem com tanta facilidade. Esta nova construção, no mesmo lugar da anterior, simbolizaria a força da monarquia espanhola. O palácio ficou pronto em 1738, totalizando 26 anos de construção.
Não são permitidas fotos dentro do Palácio. Uma pena, porque lá tudo é incrívelmente lindo. Os salões são luxuosos e contam com obras de artes importantes como telas de Goya, Velázquez e Caravaggio. Chega a dar uma canseira percorrer o palácio todo, mas vale a pena pois cada sala tem as suas peculiaridades. Uma das salas mais fofas é a Saleta de Porcelana, toda feito deste material, parece uma casinha de bonecas.
Fomos ao Palácio Real em um dia de chuva, e pegamos uma fila considerável na porta. Não chegava a ser muito grande, mas era bastante demorada. Por sorte naquele dia uns artistas de rua estavam tocando e cantando músicas espanholas ao lado da fila, o que tornou a espera mais agradável. Não chegamos super cedo, já passavam das 11 da manhã, então acredito que para quem consiga chegar mais cedo a fila deve ser bem menor.
Ainda nesta visita é possível conhecer a coleção de armas e armaduras da família real espanhola desde o século XIII - La Real Armería. A coleção é grande, a área onde ela está é enorme, e eu achei meio entediante esta parte da visita. Não que eu não goste de história, pelo contrário, mas ficar horas vendo cavalos, escudos, armas, armaduras de todos os tipos e épocas não é o meu tipo de passeio preferido. Mas vale dar uma passadinha...
Informações úteis:
Endereço: Calle Bailén, sem número.
Metrô: linhas 5 e 2 (estação ópera)
Preço: 10 euros (gratuito para menores de 5 anos). No dia 18 de maio a entrada é gratuita.
Horário: de outubro à março - 10:00 às 18:00
de abril à setembro - 10:00 às 20:00
Aberto todos os dias da semana.
Não abre nos dias: 01 e 06 de janeiro;  01 de maio; 09 de setembro; 12 de outubro; 09 de novembro; 24, 25 e 31 de dezembro.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Passeando pela...

Via Chiantigiana

Todos sabem que cada viajante em particular tem as suas próprias experiências de viagem. Cada viagem é única, pessoal e por mais que a gente leia daqui e dali e monte mil roteiros, na hora sempre aparecem novas surpresas que podem mudar o rumo da história. Quando partimos de Florença para fazer a Via Chiantigiana de carro tínhamos em mãos um roteiro que passava por todas as cidades que fazem parte da região de Chianti. Afinal de contas, quem não ficou apaixonado pelas imagens do dia a dia do Totó por esta bela região da Itália?
Greve in Chianti

Ao passarmos pela primeira cidade do roteiro, Greve in Chianti, nos deparamos com um lugar normal com o cotidiano dos moradores acontecendo bem ali na nossa frente. Uma feira, restaurantes em horário de almoço, poucas pessoas com ares de turista... Acho tudo isso muito encantador, mas como a nossa viagem pela Itália foi longa, ainda estava na metade e ainda entraríamos em muitas cidadezinhas, decidimos que melhor do que entrar em cada uma das Chiantis do caminho, o melhor seria mesmo desfrutarmos das lindas estradas entre elas.
Mas já que estávamos por lá decidimos dar uma passeada pela cidadezinha antes de pegarmos a estrada novamente.
Estávamos famintos, não tomamos café da manhã e acabamos cometendo um erro bastante primário que eu pretendo nunca mais cometer na vida! Entramos em um restaurante que anunciava vender paninis em uma placa. Resolvemos experimentar, mesmo com outras pessoas já almoçando ao nosso redor. Horrível!!! Um pão duro de quebrar os dentes com uma finíssima e quase transparente fatia de presunto. Deu vontade de chorar! Provavelmente aquele pão era do dia anterior, ou já estava lá há muitas horas, não sei, mas foi uma experiência triste.
Bom, saindo de Greve fizemos o mesmo caminho que já estava traçado, mas sem entrar nas cidades, só para apreciar a vista da estrada com suas milhares de parreiras e oliveiras.
Eu sei que muita gente conheceu cada uma das cidadezinhas e amou, mas é como eu disse, em viagens, a gente sempre tem que optar pelo o que parece mais interessante ao grupo naquele momento, e para nós seria muito desgastante entrar em cada um dos lugares quando o que mais queríamos mesmo era rodar pelas estradas de novela que estavam na nossa frente! 
Só para finalizar, nós alugamos o carro em Florença, em uma loja chamada Sicily by car e não recomendamos esta loja. Alugamos tudo com antecedência, ainda do Brasil, escolhemos o carro e ao chegar na loja, além da demora na entrega do veículo (que comprometeu sériamente o nosso programa de viagem) nos deram um carro que definitivamente não era da mesma categoria do carro que nós alugamos, não dava nem pra dizer que era um similar porque ele era muito menor do que nós precisávamos. Mas enfim, problemas em viagens todo mundo tem, só não usaremos novamente os serviços dessa locadora!
Agora deixo vocês agora com algumas das lindas vistas da estrada.





quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Hospedagem em...

Búzios
Como eu já havia dito, não vou falar só de Paris por aqui. Vou falar de vários lugares que já conheci, da maneira mais aleatória possível, porque se eu decido seguir uma ordem ou coisa parecida o meu TOC da cronologia não me deixa seguir em frente enquanto faltar um detalhe, e aí a coisa não anda!
No ano de 2010 eu e meu marido passamos um fim se semana em Búzios, aqui no Rio de Janeiro. Quem conhece sabe que o lugar é lindo, badalado e que ferve nas estações de sol. As praias são lindas e vem gente de todos os cantos do mundo, mas principalmente os argentinos!!!
Mas hoje eu vim falar do hotel que ficamos. Uma coisa linda!!! O nome dele é Pedra da Laguna. Na verdade eles se referem ao lugar como Boutique Hotel & SPA Pedra da Laguna, e faz parte do "Roteiros de Charme".
Porta do hotel
O hotel fica algo escondido, não é assim super fácil de achar. Mas ao longo do caminho tem várias placas indicando a direção. Nós erramos uma vez e acertamos na segunda volta. Depois ficou fácil de sair e entrar. A localização é a Praia da Ferradura, e dá pra ir a pé tranquilamente pra praia, uns 5 minutinhos de caminhada. E ao lado do hotel está a Ponta da Lagoinha, um lugar bonito para tirar umas fotos, vale a pena ir até ali já que a caminhada é bem curtinha. Dizem que o pôr do sol por ali é bem legal, mas não fomos lá nesse horário para saber. Deve ser mesmo lindo...
Ponta da Lagoinha

Fomos muito bem recepcionados, por funcionários simpáticos. O nosso quarto era uma graça, super confortável, espaçoso, silencioso, tudo de bom.
O nosso quarto
Tinha TV (que eu não me lembro se era de tela plana ou de tubo), canais à cabo, frigobar e internet no quarto. O ar condicionado era ótimo e nos salvou das noites de calor que estavam fazendo. O banheiro é grande, bem espaçoso, chuveiro quente, tudo em ordem. Só tem uma coisa que me desagrada muito e não sei porque muitos hotéis cismam em fazer - a falta de isolamento entre a área do chuveiro e o resto do banheiro. A cortininha do box definitivamente não impede que o banheiro fique totalmente molhado após cada banho. Uma muretinha de mármore qualquer resolveria o problema e eu não precisaria estender mil toalhas pelo chão, mas enfim...
O banheiro
Não consigo me recordar do café da manhã, mas meu marido está me dizendo que era bom, numa varandinha em um nível mais alto do hotel, e que tocava músicas francesas ao fundo, na ambientação do local (então eu devo ter gostado).
Nosso quarto ainda tinha uma varandinha simpática, onde nos sentamos para tomar umas cervejas...
A varanda do nosso quarto
O hotel contava com uma área de lazer muito legal, com quadra de tênis, um SPA (que não frequentamos) e uma piscina deliciosa. Ao longo da piscina várias espreguiçadeiras confortáveis e vários lounges com sofás e cortinas, dando ao ambiente um clima muito legal. O serviço de bar da piscina era ótimo e bem rápido. Comemos camarão e iscas de peixe por um preço justo e porções grandes. Não utilizamos o restaurante do hotel, então não posso dar a minha opinião sobre ele.
A piscina
Bom, o hotel não é barato. Pelo contrário, ele é bem caro. Na época pegamos uma super promoção em um site de descontos e pagamos a metade do preço (e ainda assim foi um pouco caro). Mas acreditem, vale a pena. O hotel tem seu toque de luxo, e todo mundo sabe que isso tem um preço. Talvez um preço um pouco mais alto do que eu costumo pagar, mas como comprei na promoção foi um ótimo investimento. 
Para chegar na Rua das Pedras, onde rola a agitação noturna, só mesmo de carro. O hotel fica um pouco longe do centro, uns 10 minutos de carro. O chato é que não é muito fácil estacionar por ali. Na primeira noite que fomos pra lá conseguimos uma vaga fácil na Orla Bardot. Na segunda precisamos rodar muito e paramos um bocado longe de onde estávamos indo. Faz parte... Depois eu volto pra contar sobre o restaurante delicioso que conhecemos por lá.
A minha conclusão é que eu voltaria com certeza neste hotel (principalmente se tiver outra promoção de 50% do preço!!!).
Informações úteis:
Endereço: Praia da Ferradura, Lote 6, Quadra F - Búzios.
Telefone: 55 22 2623-1965












quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Hospedagem em...

Paris
Este post infelizmente vai ser um post sem fotos, porque desde que o meu antigo computador resolveu dar pau, eu perdi a grande maioria das minhas fotos desta viagem. Então não tenho fotos minhas para ilustrá-lo. Mas posso adiantar que fica muito fácil achar várias fotos em sites como o Trip Advisor e o Booking.
Da primeira vez que fui a Paris, me hospedei no hotel Abbatial Saint Germain. Bom, foi a minha primeira experiência e a primeira impressão que tive era a que não caberíamos eu, meu marido e as nossas malas no pequeno quarto. Mas com jeitinho nos arrumamos. O elevador é efetivamente minúsculo, e só cabe uma pessoa com uma mala, ou duas pessoas de cada vez. Portas pantográficas, subida lenta, um pouco de adrenalina, mas tudo funcionando de forma eficiente. Depois descobri que a maior parte dos hotéis em Paris são assim... quartos pequenos, elevadores pequenos... exceto os hotéis de luxo, mas ainda não cheguei neste patamar!
Chegamos cedo na cidade e não pudemos fazer de cara o check in, que acontece a partir das 14:00. Deixamos as malas na recepção (num cantinho mesmo, nada de guardadores ou coisas parecidas) e fomos passear. Ao voltarmos fomos enfim conhecer o nosso quarto.
A cama era ótima, roupa de cama limpa, travesseiros bons. O banheiro era bem limpo, o chuveiro muito quente (o que me fazia ter vontade de morar embaixo d'água, porque estava muito frio na cidade). Rolava até uma banheirinha no nosso quarto.
As pessoas na recepção não me pareceram as mais simpáticas do mundo, mas resolviam as nossas questões com eficiência e falavam inglês (já que ainda não sabemos falar francês). Tinha até um funcionário que arranhava um português (de Portugal, não o nosso português, mas já quebrava um galhão), mas este era dos menos simpáticos da casa.
A calefação do quarto funcionava bem e a internet wi-fi era de graça e rápida. Na época eu até postava fotos no orkut ao fim dos dias de passeio (e graças à isso ainda tenho algumas fotos).
O café da manhã, servido numa parte do hotel que parecia uma grutinha, era bem satisfatório. Eu me lembro de sempre ter salada de frutas, iogurtes, suco de laranja, uns 3 tipos de pães (entre eles um delicioso croissant), 2 tipos de queijo, manteiga, requeijão e um croissant de chocolate. Também tinha cereais, tipo granola, aveia e aqueles sucrilhos sem açúcar... Ao nos sentarmos uma mocinha sempre vinha perguntar se queríamos chá, café ou chocolate, e trazia uma garrafinha térmica para cada um com a opção escolhida. Em uma das manhãs que estivemos ali uma outra moça deu um potinho pequenininho de nutela para cada um de nós. Meu marido sorrateiramente comeu a dele e a minha sem que eu percebesse.
O hotel é muitíssimo bem localizado, fica em um ponto estratégico da cidade, muito perto do Pantheon, da Notre Dame e com uma estação de metrô muito perto. Foi sempre muito fácil sair de lá e voltar, sem dificuldades.
Na época os preços não eram dos mais amistosos, mas também não chegava a ser uma hospedagem cara. Principalmente pela localização. Ao fim da nossa hospedagem, o próprio hotel providenciou o transfer para o aeroporto, que apesar de não ter sido nada barato, foi necessário, pois precisávamos sair ainda de madrugada para pegarmos o vôo da manhã.
Eu recomendo este hotel, para mim foi bastante satisfatória a nossa hospedagem. Mas não esperem luxo ou comodidades, é tudo bem pequeninho mesmo.
Informações úteis:
Endereço: 46, boulevard Saint Germain
Contato: +33 (0)1 46 34 02 12
Metrô: Maubert-Mutualité (linha 10)
RER : Saint Michel – Notre Dame (linhas B e C)
Site oficial: http://hotelabbatial.com/

Pontos turísticos em...

Paris
Sem maiores estranhamentos para quem já leu a minha apresentação, vou começar a série de pontos turísticos que já visitei por Paris. Nada de muito longo pro papo não ficar chato e algumas fotos tiradas por mim mesma nas minhas viagens. O primeiro lugar que visitei assim que cheguei em Paris pela primeira vez foi o Pantheon.

Pantheon - 2008
Ele fica localizado no Quartier Latin, no 5º arrondissement de Paris, o meu lugar favorito para ficar hospedada. Depois vou falar sobre os lugares que já me hospedei. Ao bater os olhos no edifício você já percebe o quão imponente ele é, com suas enormes colunas e a lindíssima fachada. Consta nos textos que o Pantheon foi construido no século XVIII, a mando de Luis XV, para ser uma igreja em homenagem à Santa Genoveva (St. Genevieve), após ter se curado de uma doença. Hoje o prédio abriga diversas criptas de importantes personagens da história francesa. Confesso que só entrei no Pantheon uma vez, em 2008, e naquela ocasião mal sabia quem eram aquelas pessoas que lá estavam enterradas. Mas agora tenho me interessado um pouco mais por cultura em geral e já me aprofundei um pouco nas vidas de alguns deles, como Victor Hugo, Voltaire, Rousseau, Descartes... Mas também confesso que não sei tanto assim sobre eles ainda ao ponto de fazer mais uma visita.

Interior do Pantheon em 2008
Eu acho que para quem nunca foi é super válido conhecer o monumento por fora e também por dentro. Como eu já estive lá dentro uma vez, nessa última viagem me contentei em tirar somente algumas fotos por fora mesmo. Rolam umas exposições temporárias, para quem curte a arte e suas formas de expressão é um bom programa.

Pantheon - 2011
Minha visita à Paris no ano de 2011 foi o tempo todo sob este céu cinza que ilustra a foto acima. Mas por mim tudo bem, o cinza nos céus de Paris combina com a cidade bege e só faz aumentar o seu charme.
Informações úteis:
Endereço: Place du Panthéon
Estação de metrô: Cardinal Lemoine
RER: Luxembourg
Horários: abre diariamente, de 10h da manhã às 6h da tarde.
Preço: 7 euros para adultos; 4,50 euros para pessoas de 18 à 25 anos e gratuito para menores de 17 anos.

Me apresentando

Olá,
Bom, para começar preciso dizer que não sou parisiense. Não fui agraciada desta forma na hora do meu nascimento. Passei a minha vida toda acreditando que Deus se enganou na hora de me mandar pra terra, ou então se distraiu com alguém que passou bem na hora (ai se eu pego este infeliz), e acabou me mandando para o hemisfério errado, para o continente errado e para o país errado. Desde sempre quis conhecer Paris e tudo sobre a cidade me causa estranho encantamento. Minha primeira aventura por lá foi em 2008, e eu fiquei ainda mais convencida da minha fascinação pela cidade. De lá para cá, mais duas viagens e uma outra já programada para o fim do ano (2011/2012). Mas eis que então algo me ocorreu! Paris não é o único lugar legal do mundo (dá pra acreditar???), e eu comecei a fazer outras viagens que estranhamente também me causaram enorme encantamento.
Como eu me tornei uma viajante do mundo e sempre utlizei muito os recursos virtuais para conhecer e programar as viagens, decidi compartilhar algumas experiências próprias, pois também utilizo muito essa maravilhosa ferramenta que são os blogs de viagens. Sou fã de vários deles, e nem sei dizer se de alguma forma o meu próprio blog vai ser visto ou ajudará alguém algum dia, mas tentarei compartilhar o que ando fazendo por aí desde 2008, em territórios nacionais e estangeiros, na tentativa de ser tão útil à alguém como os blogueiros tem sido comigo. E também para compartilhar experiências, e anotar novas dicas, que sempre são muito bem vindas.
Esse blog não vai seguir nenhuma regra de postagens, ou ordens cronológicas, eu pretendo ir aos poucos mostrando os lugares que já passei, sem muita preocupação em seguir roteiros ou coisa parecida.
Na verdade, eu ainda mantenho acesa a minha "chama" parisiense (quem sabe em outras vidas?), mas cansei de esperar por algo que nunca vai acontecer e decidi que botar o pé na estrada pode ser muito mais divertido do que fixar bases em um só lugar.
Torre Eiffel - 2010